sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Diabetes em gatos (Diabetes Mellittus)

 

 
 
 
Assim como nós os gatos também são acometidos de diabetes, se você acabou de adotar um felino, já o habitue a se exercitar e controle a ingestão de alimentos, se ele for caseiro o cuidado deve ser redobrado
Confira as informações abaixo:
 

O que é a diabetes mellitus?


A diabetes mellitus é uma doença endócrina que resulta da dificuldade do organismo em regular a quantidade de glucose no sangue (também designada por glicemia).

A glucose é uma fonte de energia para as células do organismo, proveniente dos carbohidratos (designação global para vários açúcares). Os carbohidratos alimentares são transformados em glucose no intestino pelas enzimas digestivas. Depois deste processo de digestão, a glucose é absorvida para a corrente sanguínea e, é transportada até às células. No entanto, as células só absorvem a glucose na presença de insulina, uma hormona que é produzida no pâncreas. Desta forma, a insulina produzida influencia a quantidade de glucose existente no sangue. A diabetes mellitus corresponde a uma redução da quantidade de insulina no sangue ou a uma redução da sua eficácia. O resultado é que o nível de glucose no sangue se torna demasiado elevado, uma situação conhecida por hiperglicemia. O excesso de glucose sanguínea é excretado pelos rins na urina, o que se designa por glicosúria.

Diabetes e obesidade

No gato, a obesidade é considerada um importante factor de risco na diabetes mellitus. Nesta espécie, à semelhança do que se observa no Homem, a forma de diabetes mais comum é a de tipo 2. A diabetes de tipo 2 caracteriza-se inicialmente por uma resistência à insulina (ou diminuição da sensibilidade dos tecidos – nomeadamente do fígado e músculos – a esta hormona) e por uma alteração da sua secreção pelo pâncreas. A patologia é 1.5 a 2 vezes mais frequente nos machos castrados do que nas fêmeas esterilizadas. Foi demonstrado que, no gato, além da obesidade e do sexo do animal , outros factores podem induzir uma diminuição da sensibilidade à insulina: a genética e a actividade física do gato.

Como reconhecer a diabetes mellitus?

Sinais clínicos:
  • Maior ingestão de água (polidipsia);
  • Urinar mais frequentemente e maiores volumes de urina (poliúria);
  • Aumento do apetite (polifagia);
  • Má condição da pelagem;
  • Intolerância ao exercício;
  • Perda de peso apesar de um bom apetite.
Nas fases mais avançadas da doença, e naquelas em que, por vezes, existe risco de vida, os animais podem ficar muito apáticos, vomitar, apresentar um decréscimo de apetite e uma respiração ofegante (taquipneia).

Tratamento

Ainda que a remissão total da diabetes mellitus seja pouco provável, há um conjunto de medidas que podem ser tomadas de forma a diminuir a gravidade da doença. Os objectivos do tratamento incluem a eliminação dos sinais clínicos da diabetes, a prevenção de uma situação de hipoglicemia potencialmente perigosa e o tratamento de doenças concomitantes. Assim, a terapêutica da diabetes mellitus centra-se nestas áreas principais:

Insulinoterapia

Uma vez que o pâncreas, por si só, não consegue produzir quantidades suficientes de insulina, terá de ser administrada insulina exógena (que não é produzida pelo animal) através de injecções subcutâneas.
A quantidade diária de insulina necessária difere de animal para animal. O Médico Veterinário informá-lo-á acerca da dose diária de insulina de que o seu animal necessita, a forma como deverá ser administrada, a maneira mais correcta de armazenar a insulina em casa, qual o tipo de alimento a oferecer ao animal e a altura certa das refeições, como reconhecer os sinais de hipoglicemia (quando a quantidade de glucose no sangue desce até níveis demasiado baixos) e como poderá reagir a esta situação. Além disso, o Médico Veterinário poderá aconselhá-lo a monitorizar em casa a ingestão de fluídos e a produção de urina do seu animal. Estes parâmetros, e a sua variação, podem ajudar o Médico Veterinário a perceber a regressão, ou pelo contrário, a progressão da doença.

Alimentação

Para o maneio nutricional adequado desta condição, o animal terá que ser submetido a uma dieta específica. Se assim for o caso, é necessário prever que o alimento de prescrição geralmente melhora a sensibilidade à insulina.
Em virtude do comportamento “petiscador” do gato, é mais aconselhável administrar-lhe a dose diária de alimento ao longo do dia em pequenas refeições. O Médico Veterinário aconselhá-lo-á acerca do melhor esquema de insulinoterapia e dietético a seguir. Para que o tratamento tenha sucesso é essencial oferecer sempre o mesmo tipo de alimento e a mesma quantidade. O objectivo do alimento de prescrição é ajudar a manter um peso corporal ideal e estável, prevenir flutuações significativas nos níveis de glucose sanguínea e estimular a produção de insulina pelo pâncreas. Uma dieta específica para o tratamento da diabetes mellitus pode mesmo reduzir a dose diária de insulina administrada.

Fonte:
Site Royal Canin

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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Depressão Canina (Cachorro triste e isolado)






Assim como nos seres humanos, a depressão também acomete os animais. Principalmente os animais de companhia, pois possuem uma grande dependência dos donos. Quando o animal fica sob uma situação estressante (como fobias, abandono, solidão) ele se torna ansioso. Assim dependendo do nível de estresse em que o animal é submetido, o organismo dele se altera causando comumente apatia e falta de apetite. O quadro de depressão canina deve ser tratado com seriedade, pois a depressão pode influenciar muito na fisiologia do animal causando injúrias e atuando como um fator prejudicial quando o animal está doente.

Causas

Aparentemente vários fatores podem levar o animal à depressão, porém ainda não se sabe efetivamente o que inicia este ciclo no organismo do mesmo, assim deve-se fazer uma avaliação dos sinais que o animal apresenta. Existem animais que possuem uma predisposição genética à depressão, porém existem fatores ambientais que desencadeiam este quadro como: mudanças de rotina, inserção de um novo animal ou uma nova pessoa no mesmo ambiente onde o cão vive, maus tratos, abandono, solidão e até mesmo morte de uma pessoa ou animal de sua convivência.

Sintomas

A maior parte dos sintomas da depressão são relacionados ao comportamento, por isso cabe ao proprietário a observação de seu animal. Os sintomas mais comuns são:
  • De maneira geral o animal fica apático e triste;
  • Há uma falta de apetite causando emagrecimento;
  • O animal passa a ignorar atividades que o estimulavam anteriormente como brincadeiras e passeios;
  • O cão se isola.
Os sintomas tendem a se agravar conforme o nível do estresse ou choque emocional, fazendo com que o animal  produza um comportamento tão alterado que o leva a fazer atos repetitivos como balanço de cabeça, lambeduras constantes em si mesmo causando feridas, e até mesmo morder partes do próprio corpo (como rabo e patas).

Tratamento

Após observar essas alterações comportamentais no seu cão, o proprietário deve levar o seu animal em um médico veterinário, que irá diagnosticar a depressão. O Veterinário irá avaliar um conjunto de sinais e sintomas apresentados pelo animal, e também avaliará se a causa da depressão é devida a alterações hormonais  ( como o hipotireoidismo, por exemplo) ou alguma outra doença primária que debilite o animal e cause depressão. O tratamento em geral é feito com um conjunto de alternativas, como o uso de medicamentos antidepressivos (como o prozac), também vem sendo utilizado com ótimos resultados os florais de bach, associados a uma terapia comportamental e um melhoramento na qualidade de vida do animal afetado.

Fonte: Portal Pets

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domingo, 1 de setembro de 2013

Tipos e Dicas de Ração para Gatos





A melhor maneira de manter seu gato saudável também é pela a escolha da melhor ração. Abaixo vejas a dicas do veterinário Fábio Toyota que encontramos para vocês.

Vemos muitas propagandas, recebemos muitas indicações baseadas nos populares “meu gato adora”, mas a verdade é que ração para gato é que nem a papinha do seu bebê: varia por uma série de fatores, desde gosto particular até nutrientes. E aqui vão umas dicas úteis para você entender o que seu bichano quer quando desviar do comedouro porque você deu uma ração que ele detesta e só você não notou.
Tipos de ração para gato
Para escolher melhor alimento para seu gato, é importante que você saiba que os gatos se alimentam quase que exclusivamente de nutrientes que vem de origem animal.
O organismo do gato é próprio para isso: possuem presas que não servem para mastigar, mas sim rasgar a carne, estômago mais ácido para digerir melhor e intestino mais curto. Portanto, evite as rações que tenham muitos elementos de origem vegetal, como semente de linhaça e glúten de milho, dê preferência àquelas que tenham farinha de fígado ou ossos, óleo de peixe, etc. Lembre-se: quanto mais nutrientes de origem animal, melhor.

Assim como a gente, o gato também terá seus favoritos. A preferência vai depender do odor, textura e gosto da ração para gatos para agradar o seu. Teste até encontrar a que ele realmente goste. Não adianta querer forçar, pois os gatos, quando tem acesso livre à comida, costumam comer de 10 a 20 vezes por dia, então é bom que seja algo que ele goste para voltar tantas vezes à tigela.
Uma dica válida é comprar a ração para gatos em lata que não é tão seca, assim ajuda a hidratar seu gato!
Gato não é imagem e semelhança do dono, lembre-se disto!
Quem não ama um chocolate? Seu gato!
Por mais fofinho que você ache ver seu gatinho com as patinhas dianteiras ao redor de um quadrado de chocolate, não dê chocolate ao seu gato. O chocolate contém ácido oxálico que impede a absorção do cálcio, o que pode contribuir para o enfraquecimento do seu gato. Sempre consulte um veterinário se decidir iniciar seu gato numa alimentação fora da ração comum a eles.
Assim como nas rações para cães, as rações para gatos são divididas em classes desde as populares até as rações Super Premium, que são as mais recomendadas pelos veterinários.
Mas tente manter a alimentação do seu gato baseada na ração mais apropriada. A ração para gatos é o alimento mais indicado por conter todos os nutrientes necessários para sete vidas saudáveis.

Sobre o Autor:
Fabio Toyota
Médico Veterinário (CRMV- SP 10.687), formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Unesp com Pós Graduação em Oncologia Veterinária pelo Instituto Bioethicus e Pós Graduação em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais pelo Instituto Qualittas. Responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica do Hospital Veterinário Cães e Gatos 24h.

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